Independência do idoso: enfrentar o desafio

É normal  sentir confusão, vulnerabilidade, ou mesmo raiva quando percebemos que não conseguimos mais fazer mais o que antes era corriqueiro.

É possível ao idoso comunicar esta frustração? Seus desejos e planos são compartilhados com a família e os mais chegados? Conseguem ouvir seus conselhos?

Um quadro comum é familiares procurarem deslocar o idoso para mais perto. Mas além de afastá-los do convívio e atividades com a vizinhança e amigos locais, em geral vivem uma fase da vida que dificultam a atenção ao idoso. Uma conversa clara ajuda a evitar mal entendidos e hipóteses não realistas, mas um passo mais importante é o próprio idoso ser paciente consigo mesmo(a). Perdas são normais à medida em que a idade aumenta. Perda de independência não é sinal de fraqueza.

Permita-se sentir chateado com estas mudanças, sem considerar que isto seja um sinal de fracasso. Mais importante, fique aberto a novas possibilidades. Sugestões de casas compartilhadas, de repouso, centros comunitários, ou mesmo novas idéias devem sim ser levadas em conta. Às vezes, novas experiências e situações podem levar ao desenvolvimento de novos relacionamentos ou mesmo a descoberta de novos interesses jamais imaginados.

De qualquer forma, aceitar auxílio que o deixe mais confortável, achando o balanço adequado entre este auxílio e a manutenção da tão preciosa independência.